4 visualizações
Doença vascular pode ser motivo de cãibras (2)

Falta de oxigênio nos músculos pode causar, além de dores intensas, gangrena nos pés e nas pernas

O momento da caminhada deve ser leve e prazeroso. Entretanto, há pessoas que sofrem frequentemente com cãibras durante a prática do exercício. Apesar de parecer muito comum e inofensiva, a dor pode ser um alerta para problemas vasculares, como o caso da Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP). Ela é causada pelo entupimento das artérias da perna, que impede a passagem sanguínea normalmente pelo membro. Dessa forma, o organismo tem dificuldade de enviar oxigênio para os músculos, o que causa, além da dor, a claudicação intermitente – o ato de mancar.

Quando as obstruções estão no nível da coxa e joelhos, causam dores na panturrilha e, quando acontecem acima da virilha, o incômodo se concentra nos glúteos e pode causar impotência sexual nos homens. O cirurgião vascular e diretor da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), Dr. Marcelo Calil Burihan, explica que o paciente pode ter outros sintomas, como pés sempre gelados, rouxidão, palidez, alteração nas unhas e até mesmo perda de pelos. Em casos mais avançados, é possível o aparecimento de úlceras e gangrena nos pés e nas pernas, que levam até mesmo à amputação do membro.

“As doenças obstrutivas das artérias das pernas podem ser acompanhadas de outros entupimentos, como nas artérias do coração, causando o infarto, ou nas artérias que levam sangue para a cabeça, ocasionando o Acidente Vascular Cerebral (AVC)”, esclarece o especialista.

As claudicações podem limitar os movimentos do paciente, mas, tudo vai depender do grau de obstrução das artérias. Além do mais, homens são os mais afetados com a doença. Mas, fatores como colesterol alto, hipertensão, diabetes e tabagismo aumentam as possibilidades do paciente sofrer com a obstrução das artérias. O tratamento deve ser feito mediante ao acompanhamento com o angiologista. Pois, cada paciente é tratado conforme o estágio da DAOP.  Pessoas com casos da doença na família devem fazer acompanhamento periódico com a especialidade médica.

Apesar do frequente aparecimento da dor durante a prática de exercícios físicos, o Dr. Burihan recomenda que o paciente persista na atividade, para estimular a circulação sanguínea e, consequentemente, a oxigenação muscular.

INFORMAÇÕES À IMPRENSA- WAY COMUNICAÇÕES

Bete Faria Nicastro
(11) 3862-1586 / 3862-0483 / 99659-2111
bete@waycomunicacoes.com.br

Elenice Cóstola
(19) 99601-5900
elenicecostola@waycomunicacoes.com.br

Compartilhar
Ir para o Topo