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Home office e Covid-19 despertam alerta para o diagnóstico

Nunca foi tão importante cuidar da saúde. Porém, com receio da pandemia e isolamento social, muitas vezes, sintomas são ignorados ou colocados em segundo plano. Essa negligência já está se manifestando na população e os diagnósticos relacionados às doenças vasculares acende um sinal de alerta entre os profissionais de saúde.

As condições para o crescimento desses casos estão ligadas aos eventos da atualidade. As longas jornadas de trabalho remoto têm grande peso para a elevação das ocorrências. De acordo com um estudo, publicado em maio deste ano, realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT), em 2016 ocorreram 745 mil mortes por patologias cardíacas ou acidente vascular cerebral, em consequência de longas horas de atividade. O número representa um aumento de 29% desde 2000. O estudo ainda constata que jornadas de 55 horas de serviço semanais estão relacionadas a um risco 35% maior de um AVC. “A pandemia de Covid-19 mudou significativamente a forma como muitas pessoas trabalham. E nenhum trabalho compensa o risco de acidente vascular cerebral ou doença cardíaca. Governos, empregadores e empregados precisam atuar juntos para chegar a um acordo sobre limites para proteger a saúde dos trabalhadores”, explica o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

“O momento atual é inusitado. Estamos vivendo um estresse elevado devido à perda de amigos, ao medo da morte, da recessão e do desemprego. O trabalho em casa leva, às vezes, aos excessos de ficarmos cinco horas diante do computador. Essa imobilização prolongada pode levar à hipertensão venosa e seus sintomas, como dor, peso e edema, e, em casos mais raros, à trombose. É preciso fazer o sangue circular. Se levantar a cada 50 minutos, andar e se movimentar. Além disso, a postura incorreta pode causar dor nas pernas decorrente da coluna que, aliada ao motivo da pandemia, acaba sendo um fator de dificuldade de se exercitar. É preciso realizar atividades físicas regulares e evitar a imobilização prolongada”, afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular, Dr. Bruno Naves.

A infecção pelo vírus da Covid-19 também se destaca entre as condições de distúrbios vasculares. Pesquisas publicadas no Brasil, China, EUA e Reino Unido, defendem que o Sars-CoV-2 pode aumentar a formação de coágulos nos infectados. A trombose é capaz de se manifestar em casos graves e leves, e em até quatro semanas após a recuperação do contágio. Por isso, é essencial que pacientes façam o acompanhamento vascular mesmo depois de se recuperarem do vírus.

Em todos os contextos, os atendimentos médicos remotos são uma alternativa viável para a assistência durante o cenário atual. Porém, é necessário frisar que a Telemedicina não descarta a consulta presencial e deve ser utilizada apenas com a finalidade de esclarecer dúvidas. Durante a consulta, o especialista tem a liberdade de aconselhar o paciente a agendar uma visita presencial ou até mesmo buscar um atendimento de emergência.

A SBACV tem como missão levar informação de qualidade sobre saúde vascular para a população. Para buscar um especialista associado da entidade, por região, basta acessar o link.

 

A SBACV
A Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) é uma associação sem fins lucrativos, que visa a defender os direitos de seus profissionais, médicos e residentes, especialistas em saúde vascular. Além disso, tem como objetivo incentivá-los à produção científica, aprofundando as pesquisas nas áreas de Angiologia, Cirurgia Vascular e Endovascular, Angiorradiologia e outras modalidades.

A entidade trabalha com uma política alinhada aos valores da AMB (Associação Médica Brasileira) e do CFM (Conselho Federal de Medicina) a fim de conduzir a instituição de maneira ética, sempre valorizando as especialidades médicas em questão. Atualmente, conta com 23 associações regionais espalhadas por todo o Brasil.

 

Informações à Imprensa – Way Comunicações
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