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Valorização do cirurgião vascular e do angiologista
Dr. Arno von Ristow, vascular na atual gestão da AMB, avalia situação
 
“Uma remuneração adequada é vital para obtermos qualidade de atendimento.” A declaração é do representante da Angiologia e da Cirurgia Vascular na atual gestão da Associação Médica Brasileira (AMB), Dr. Arno von Ristow, vice-presidente da Região Sudeste. Para ele é fundamental valorizar o médico e esse será um dos objetivos da AMB.
“A valorização do médico e, especificamente dos angiologistas e cirurgiões vasculares e endovasculares, engloba várias ações que têm prioridade no ponto de vista da AMB. A primeira é focada na melhoria dos honorários médicos, com revisões pertinentes das tabelas aplicadas atualmente. A introdução de novos procedimentos e de novas tecnologias que ainda não são contemplados na tabela atual é também fundamental”, afirma.
Será trabalhada também a valorização dos Títulos de Especialista e de Áreas de Atuação, visão compartilhada pela SBACV. “Outro aspecto é a educação continuada dos profissionais, por meio de cursos e intercâmbios entre serviços estabelecidos e de sócios da AMB/SBACV que desejam aperfeiçoar seus conhecimentos em centros de excelência, mesmo depois de distanciados de seus anos de treinamento formal”, avalia.
Dr. Arno von Ristow destaca que a publicação das Diretrizes Brasileiras de Angiologia e de Cirurgia  Vascular e Endovascular é um compromisso da atual diretoria. “A chancela da AMB efetivará as diretrizes que servirão de norte para os procedimentos mais importantes de nossas especialidades”, diz.
Para ele, a valorização dos especialistas também engloba um controle maior do médico que está sendo formado. “A questão referente à abertura de inúmeros cursos de medicina, em grande parte sem controle de qualidade, entristece e preocupa todos os médicos engajados na melhoria da qualidade de atendimento médico em nosso País. Como é difícil reverter essas medidas prepotentes e intempestivas da administração federal, creio que uma prova realizada pelos Conselhos de Medicina, a exemplo do de São Paulo, e também da AMRIGS, pode ser uma solução, evitando que a população brasileira seja prejudicada com uma enxurrada de profissionais de baixo nível de formação”, ressalta.
 
 
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